Reforma tributária promete impulsionar a indústria manufatureira a partir de 2026

Mudanças tributárias devem fomentar a industrialização em um cenário dominado pelo setor de serviços e aumentar a competitividade nacional.

O sistema tributário brasileiro, caracterizado pela complexidade e pela cumulatividade, tem imposto desafios significativos à indústria. A aplicação de impostos em cascata, como ICMS, ISS, PIS, Cofins e IPI, resulta em bitributação e altos custos operacionais, especialmente em cadeias produtivas mais longas. Com a reforma tributária, espera-se a simplificação do modelo com a adoção do IVA, representado pelos tributos IBS e CBS, que permitirão a compensação de valores ao longo da cadeia produtiva, reduzindo os custos e eliminando a tributação acumulativa. Além disso, a redução da carga tributária para uma alíquota máxima de 27,3% deve tornar a manufatura brasileira mais competitiva e atrativa para investimentos.

Essas mudanças prometem estimular o crescimento do setor industrial, fortalecendo sua posição no mercado nacional e internacional. No entanto, desafios como as exceções tributárias, incluindo o Imposto Seletivo sobre produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, exigem atenção para evitar impactos adversos. Acompanhamento contínuo durante a transição será crucial para que empresas do setor industrial possam aproveitar os benefícios da reforma e mitigar possíveis problemas, garantindo maior eficiência e competitividade no mercado.

Fonte: Jota